À medida que nos preparamos para o @EFDevcon na Argentina, tenho pensado sobre por que este momento é importante para a Latam. Quando participei do DevCon na Colômbia, foi um divisor de águas. Conheci pessoas com quem ainda colaboro hoje, participei de workshops que mudaram a forma como penso sobre comunidades e ecossistemas, e ajudei a organizar um brunch para mulheres que reuniu algumas das primeiras iniciativas lideradas por mulheres no Web3 na região. Foi pessoal, inspirador e fundamental. Mas a Colômbia e a Argentina estão em estágios muito diferentes. Naquela época, o cripto ainda não fazia parte da vida cotidiana. Muitas pessoas que conheci na Colômbia tinham sido expostas a esquemas de pirâmide, e a conversa sobre adoção estava apenas começando. A Argentina, por outro lado, está vivendo o caso de uso. É um dos mercados mais ativos em cripto do mundo, cerca de 20% da população possui ativos digitais. As stablecoins dominam a atividade cripto (cerca de 60%), e à medida que a inflação continua, o cripto é cada vez mais visto tanto como uma proteção quanto como uma ferramenta prática para transações diárias. As empresas estão implementando pagamentos por QR-code, e embora a regulamentação ainda seja mista, o governo está se envolvendo de forma mais direta com o setor. É isso que torna o DevConnect na Argentina especial: uma oportunidade de destacar como o cripto está sendo usado, não apenas como um veículo de investimento, mas como infraestrutura para resiliência, inovação e educação. Desde iniciativas como @crecimientoar, até comunidades locais integrando a educação em blockchain nas escolas secundárias, até startups e vozes moldando o ecossistema local e global, está mostrando como é a verdadeira adoção. Vou compartilhar mais sobre o caminho para o DevConnect, mas também recomendo que você leia isso do @nethan_eth.