Indignação na Suécia depois que foi revelado que nem um único membro da equipe de uma casa de repouso falava sueco. Quando o pessoal da ambulância respondeu a uma chamada em uma casa de repouso em Västerås, eles foram recebidos por funcionários que não falavam sueco. Um paciente com demência com suspeita de sepse teve que ser tratado em meio a graves barreiras linguísticas. O incidente é "terrível", diz a ministra do Idoso, Anna Tenje. Uma enfermeira de ambulância descreve em um relatório de incidente como a comunicação era quase impossível. Eles foram à casa de repouso para pegar um paciente com demência com suspeita de sepse, mas não conseguiram se comunicar com a equipe, que não falava sueco e falava sua própria língua entre si. Eles "não conseguiram transmitir mais do que algumas palavras simples em sueco para a equipe da ambulância". "Isso é indigno para os idosos", escreve a enfermeira. A enfermeira disse que a falta de compreensão da linguagem tornou-se particularmente grave, pois a equipe da ambulância não tem acesso ao sistema de prontuário médico e depende das informações da equipe sobre a condição do paciente. "Este é geralmente um problema muito comum, infelizmente. Mas desta vez foi extremo e muito frustrante", diz a enfermeira. O pessoal da ambulância não recebeu respostas para perguntas básicas sobre o paciente, e a equipe respondeu apenas com expressões curtas como "não sei". "A equipe é responsável por uma ala lotada inteira com idosos, frágeis e que falam sueco. Isso é indigno para os idosos, onde ninguém na equipe pode entender seus pedidos simples", afirma o relatório. A ministra dos Idosos, Anna Tenje (M), chama o incidente de "terrível" e aponta que o governo está trabalhando para introduzir requisitos de idioma no atendimento a idosos. "O fato de não haver um único membro da equipe que pudesse se comunicar em sueco é terrível. Nesse caso, também colocou em risco a vida de um idoso. Isso não é digno de cuidados com idosos suecos ", escreve o ministro em um comunicado.